Vereador contesta repasses da prefeitura ao Hospital de Azambuja
O diretor técnico do Hospital de Azambuja, Antonio Carlos Pucci, e o diretor administrativo da unidade, Hilário Borchardt, estiveram na sessão de ontem (15) da Câmara de Vereadores. Os dois foram convidados pelo Legislativo para responder a questionamentos sobre as inúmeras reclamações na demora dos atendimentos prestados à comunidade. Não foi o que aconteceu exatamente.
A ida dos dois foi solicitada por um requerimento elaborado pelo vereador Eduardo Hoffmann (PDT), que por vezes comentou a situação vivida por pacientes que buscam socorro no hospital e precisam aguardar além do tempo normal nas filas de espera.
E foi apenas o próprio Eduardo quem levantou algum questionamento aos visitantes sobre o motivo de suas presenças. Os demais vereadores apenas expuseram comentários sobre a situação do hospital, pontos já sabidos e destacados em outras oportunidades no Legislativo.
O diretor administrativo apresentou um relato sobre a situação financeira do hospital. Segundo ele, no último ano a unidade amargou um prejuízo de mais de R$ 1 milhão. Coube ao diretor técnico explicar pontos que norteiam o repasse de recursos da prefeitura para auxiliar nos serviços prestados.
Pucci fez questão de deixar claro que o uso do termo “repasse” foi mal colocado.
Ele disse que a prefeitura nada mais fez do que pagar por serviços prestados. A resposta se deu em um questionamento feito pelo vereador Roberto Pedro Prudêncio Neto (PDT), que acusou a prefeitura de veicular que estaria repassando, com recursos próprios, R$ 531 mil para ajudar o hospital. A divulgação, segundo ele, teria sido feita através da imprensa e de outdoors.
“Trata-se do pagamento de serviços prestados por uma entidade contratada para prestá-los. Repasse (da prefeitura), na verdade, em termos de convênio, a fundo perdido, que é a ajuda que fica no caixa do hospital, é só R$ 50 mil. Quanto ao número em si, está correto. O hospital de fato recebe esse valor (R$ 500 mil)”, destacou Pucci.